Toda pessoa pensa sobre as grandes questões da vida em certo grau. Aqueles que captam o conceito de cosmovisão e refletem seriamente sobre os assuntos envolvidos sem dúvida desenvolvem sistemas de crença mais funcionais e coerentes do que aqueles que não o fazem.  

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

THOR (filme)

Cultura Redimida
O herói dos quadrinhos dá origem a uma história. Este filme é muito melhor do que eu esperava. Provavelmente porque o diretor, Kenneth Branagh, trouxe a ele uma qualidade sutilmente shakespeariana que era apropriada para essa história sobre o deus nórdico do trovão. Bem, na verdade, trata-se de uma desmitologização da mitologia nórdica. Ou seja, é uma daquelas histórias que explica a religião como uma má interpretação ignorante da ciência alienígena. Neste caso, Thor é um guerreiro do reino distante de Asgard, que é banido para a Terra, destituído do seu poder, por causa de sua aspiração arrogante e impetuosa ao trono de seu pai, Odin. Mas neste filme aprendemos que a mitologia nórdica estava errada. Thor e sua raça não são deuses, mas simplesmente alienígenas de outra parte da galáxia confundidos como deuses pelos Vikings primitivos. Este é um tema comum nos filmes de hoje e pretendo escrever mais em profundidade sobre ele para o site BioLogos.org em breve.

Enfim, foi um contraste interessante da cultura igualitária moderna com uma cultura mais patriarcal em Thor. Quando ele se apaixona por uma cientista do sexo feminino, interpretada por Natalie Portman, vemos ele tratá-la com o cavalheirismo do passado e, meu irmão, ela gosta! Esta não é nenhuma fantasia feminista, mas um retorno a um cavalheirismo que as feministas chamariam de chauvinismo. O fortão protegendo a fêmea e tratando-a com gentileza e linguagem nobre, por ser o vaso mais fraco. Foi um choque de culturas inteligente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Os Miseráveis ... "fogo para aquecer vinho para reanimar e pão para fortalecer!"



Cultura redimida
Os Miseráveis é uma estória espetacular uma prova de que o mais improvável autor pode, sim, manifestar aspectos importantes da cosmovisão cristã!

 Victor Hugo foi só um homem cristianizado, fruto de uma sociedade sob fortes valores cristãos. O escritor não viveu uma vida moralmente correta para os padrões da época, nem religiosa e muito menos piedosa, ao contrario, no fim de sua vida buscou outro conhecimento que não o cristianismo para responder suas perguntas.
Mesmo assim em grande parte de seus escritos é possível até tocar muitas das realidades bíblicas, provando que não é incomum uma pessoa "entender" ensinos fundamentais da fé cristã.  No entanto a mesma pessoa continua a vida, sem as ter gravada em seu coração!

Victo Hugo descreve maravilhosamente as questões políticas e sociais de seu pais intercalando uma estória de redenção e amor com algumas pitadas deste novo conhecimento de que falei acima, más resolvi ignorar neste texto ,voltando a falar especificamente sobre isso no futuro, quando comentar sobre outra obra dele, onde fica mais evidente tais aspectos.

  Esse "amor" surge de muitas formas e percorre os mais diferentes caminhos. Vemos o amor da piedade (padre e o ladrão Jean Valjean) o amor da misericórdia (Jean Valjean e Fantine) o amor entre um pai e uma filha (Cosette e pai adotivo Jean Valjean) o amor entre um homem e uma mulher (Cosette e Marius) o amor do homem (Javert) com a lei e finalmente más não menos importante o amor (Verdadeiro) de Deus que quer o homem (Jean) arrependido e consciente de sua situação, aquele que outrora levantou os punhos aos céus agora perdeu seu vigor e se deixa vencer.