Toda pessoa pensa sobre as grandes questões da vida em certo grau. Aqueles que captam o conceito de cosmovisão e refletem seriamente sobre os assuntos envolvidos sem dúvida desenvolvem sistemas de crença mais funcionais e coerentes do que aqueles que não o fazem.  

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O Marxismo Cultural


                      "A verdade vos libertará” - João 8:32

Os Americanos subscrevem actualmente a duas más-concepções; a primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu; a segunda é a crença de que a Nova Esquerda dos anos Sessenta entrou em colapso e desapareceu também. "Os Anos Sessenta Estão Mortos," escreveu George Will ("Slamming the Doors," Newsweek, Mar. 25, 1991)


Uma vez que como um movimento político a Nova Esquerda não tinha coesão, ela desmoronou-se, no entanto os seus revolucionários reorganizaram-se e formaram uma multitude de grupos dedicados a um só tópico. É devido a isso que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos Negros, os activistas pela paz, os grupos dedicados aos "direitos" dos animais, os ambientalistas radicais, e os activistas homossexuais.


Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações tais como a "Gay Straight Lesbian Educators Network" (GSLEN), a "American Civil Liberties Union" (ACLU), "People for the American Way", "United for Peace and Justice", "Planned Parenthood", "Sexuality Information and Education Council of the United States" (SIECUS), e a "Code Pink for Peace".




Tanto o comunismo como a Nova Esquerda encontram-se vivos e de boa saúde aqui na América, preferindo usar palavras de código tais como: tolerância, justiça social, justiça económica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão , diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é Marxismo Cultural mascarado de multiculturalismo.



O Nascimento do Multiculturalismo



Antecipando a tempestade revolucionária que iria baptizar o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Frederich Engels escreveu,
Todas as . . . grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer . . . na tempestade revolucionária mundial.... (Uma guerra global) limpará todas . . . as nações, até os seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias . . .mas . . . também dos povos reaccionários. ("The Magyar Struggle," Neue Rheinische Zeitung, Jan. 13, 1849)
Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas aperceberam-se que algo não havia corrido bem uma vez que os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgirem em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia corrido mal.


Separadamente, dois teóricos Marxistas - Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria) - concluíram que o Ocidente Cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista.




Devido a isto, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2000 anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização Ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.


Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado através duma "longa marcha através da cultura".


Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro "Cadernos do Cárcere," Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres, e minorias raciais. Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, os média, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam que ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.

O Protótipo


Em 1919, Georg Lukacs tornou-se Vice-Comissário para a Cultura do regime Bolshevique de curta duração de Bela Kun (Hungria). Imediatamente ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual Cristã pudesse ser fragilizada junto das crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.


Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas; foi distribuida literatura contendo imagens que instruiam graficamente os jovens a enveredar pelo "amor livre" (promiscuidade) e pela intimidade sexual (ao mesmo tempo que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral Cristã, a monogamia e a autoridade da igreja). Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.


Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores (ateísmo) e uma educação sexual radical ao mesmo tempo que eram encorajados a revoltarem-se contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores, para predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o Marxismo Cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN, e a ACLU - agindo como executores da lei judicialmente aprovados - mais tarde trouxe às escolas Americanas.


Construindo uma base


No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt - um grupo de reflexão Marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse, e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluia sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objectivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o Marxismo económico para termos culturais.


A escola disponibilizaria as ideias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução (com base na cultura), aproveitando um novo grupo "oprimido" para o lugar do proletariado infiél. Esmagando a religião e a moralidade, a Escola construiria também um eleitorado junto dos académicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre a nova opressão.


Mais para o final, Marcuse - que favorecia a perversão polimorfa - expandiu o número do novo proletariado de Gramsci de modo a que se incluíssem os homossexuais, as lésbicas e os transsexuais. A isto juntou-se a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A "longa marcha" de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada a psicoanálise Freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o Marxismo Cultural, hoje em dia conhecido no Ocidente como Multiculturalismo.


Gramsci


Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que teria que ser destruído. Nos anos 50 a Escola de Frankfurt expandiu o Marxismo Cultural de modo a incluir a ideia da "Personalidade Autoritária" de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de carácter inclinado ao racismo e ao fascismo.


Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais da América, bem como as suas instituições, é ao mesmo tempo um racista e um fascista.



O conceito da Personalidade Autoritária defende também que as crianças criadas segundo os valores tradicionais dos pais tornar-se-ão invariavelmente em racistas e fascistas. Como consequência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercados livres precisa de ajuda psicológica.


A influência perniciosa da ideia da "Personalidade Autoritária" de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento através dos impostos dos contribuintes.
Em Agosto de 2003, a "National Institute of Mental Health" (NIMH) e a "National Science Foundation" (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com $1.2 milhões de dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford haviam determinado que os conservadores sociais...sofrem de "rigidez mental", "dogmatismo", e "aversão à incerteza", tudo com indicadores associados à doença mental. (http://www.edwatch.org/ ‘Social and Emotional Learning" Jan. 26, 2005)
O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.


Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do politicamente correto. A sugestão forte aqui é que, de modo a que uma pessoa não seja considerada "racista" e/ou "fascista", não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os "novos" absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual, e a tolerância. O Politicamente Correto é um maquiavélico engenho de "comando e controle" e o seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.


A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de "comando e controle". Tal como declarado por Daniel J. Flynn,
A Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades. (Intellectual Morons, p 15-16)
A Teoria Crítica é um permanente e brutal ataque, através da critica viciosa, aos Cristãos, ao Natal, aos Escuteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares, e à todos os outros aspectos da sociedade e cultura Americana.


Tanto o Politicamente Correcto como a Teoria Crítica são, na sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são maços de calceteiros psico-políticos através dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt - tais como a ACLU - estão a forçar os Americanos a se submeterem e e a obedecerem os desejos e os planos da Esquerda. Estes engenhos desonestos mais não são que versões psicológicas das tácticas de "terrorismo cultural" de Georg Lukacs e Laventi Beria. Nas palavras de Beria:
A obediência é o resultado do uso da força . . . A força é a antítese das acções humanizantes. Na mente humana isto é tão sinónimo com a selvajaria ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relaçâo às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força. (The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Laventi Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin.)
Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram "sentadas em cima do muro" [ed: inglês ‘fence-sitters'], também conhecidos como "moderados", centristas e RINOs [ed: RINO = Republicans In Name Only, isto é, falsos Republicanos], carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de "obediência". De uma forma ou outra, estas pessoas - que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes de imposição de obediência - decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.


Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência [isto é, polícias do pensamento], estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível:
"Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!"
Determinismo Cultural


A cavilha da roda [inglês: "linchpin"] do Marxismo Cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia Darwiniana de que o homem mais não é que um animal sem alma e que, portanto, a sua identidade - a sua pele, as suas preferências sexuais e/ou as suas preferências eróticas - é determinada por exemplo.


Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada (associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade) uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.


Consequentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da nossa liberdade enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos "direitos inalienáveis, entre os quais encontram-se a vida, a liberdade e a busca pela felicidade." O Marxismo Cultural tem que rejeitar todos estes princípios porque eles "foram doados pelo nosso Criador" que fez o homem à Sua Imagem.


O determinismo cultural, declara David Horowitz, é
... política de identidade - a política do feminismo radical, da revolução queer e do Afro-centrismo - que formam base do multiculturalismo académico....uma forma de fascismo académico e, na medida em que não tem qualquer política, de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, by David Horowitz, Jan. 1998)
É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela, o medo paralisará o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, trazer um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão - as correntes da tirania - é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político uma vez que a agenda revolucionária da Esquerda comunista tem que, a qualquer preço, estar envolta de secretismo.


O antídoto para o terrorismo cultural é a coragem e a luz da verdade.
Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo a América de modo a que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa "Cidade Resplandescente situada na Colina", onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência florescem, temos que reunir a coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da Esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de a falar nos libertará.

Linda Kimball

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Todos os grifos foram adc pelo Cultura Redimida

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Graça comum não transforma o homem – Jonathan Edwards

Cultura Redimida
Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar, sobre os homens e sobre os animais, e sobre as árvores do campo, e sobre os frutos da terra; e acender-se-á, e não se apagará. Jeremias 7:20

Homens em uma condição natural podem ter percepções da culpa que recai sobre eles, da ira de Deus e seu perigo da vingança divina. Tais percepções são raios de luz da verdade. Podemos ver que alguns pecadores têm uma maior percepção de sua culpa e miséria que outros, e isto é porque alguns têm mais luz, ou mais apreensão da verdade do que outros. E essa luz e percepção podem fluir do Espírito de Deus.

O Espírito dá alguma percepção aos homens do pecado, mas ainda assim a natureza é muito mais predominante nele do que a comunicação da a luz espiritual e divina. Trata-se da obra do Espírito de Deus apenas como auxiliar nos princípios naturais, e não infundindo novos princípios.

A graça comum difere da especial na medida em que influencia apenas ajudando a natureza e não por transmitir graça ou concedendo qualquer coisa acima e além da natureza. A luz que é obtida é totalmente natural, ou de nenhum tipo superior ao que a mera natureza alcança, embora mais desse tipo é obtida do que seria obtido se os homens ficaram entregues a si mesmos. Ou, em outras palavras, a graça comum só ajuda as faculdades da alma para fazer mais plenamente o que eles fazem por natureza, como a consciência natural ou razão - será por mera natureza comum fazendo um homem sensato da culpa e vai acusar e condenar quando ele fizer algo errado.

A consciência é um princípio natural para os homens, e o trabalho que ela faz, naturalmente, ou de si mesmo, é dar uma apreensão de certo e errado e sugerir à mente a relação que existe entre o certo e o errado e uma retribuição que virá. O Espírito de Deus, naquelas percepções que os homens não regenerados às vezes têm, auxilia a consciência para fazer este trabalho em um grau muito maior do que faria se eles fossem deixados entregues a si mesmos.

Trata-se assim, da obra do Espírito de Deus apenas como auxiliar nos princípios naturais, e não infundindo novos princípios. O homem continua no mesmo estado de depravação e escuridão espiritual.

Jonathan Edwards (1703-1758) - “A Divine and Supernatural Light”
Jonathan Edwards.com.br




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O Náufrago e a Prosperidade

Cultura Redimida
Há cerca de 1 mês, eu estava assistindo um trecho do filme "O Náufrago" (com Tom Hanks) e em certo momento eu fiquei pensando umas coisas...
Pra quem não sabe, o filme trata de um cara que sobrevive a um acidente de avião, ficando isolado em uma ilha. Lá ele precisa "se virar" pra garantir a própria sobrevivência, e aí podemos ver que ele usa de criatividade e também que com o tempo ele fica habilidoso em algumas atividades, como pescar, por exemplo...
Isso mostra que o ser humano tem um elevado grau de adaptação ao meio, mas ainda assim, se não fosse Deus quem tivesse gerado todos os recursos para nossa sobrevivência, não haveria raça humana...

Mas sobre minha postagem, tem uma cena onde o náufrago acha a

carga que estava no avião e procura então coisas que o ajudassem a se manter vivo... Vendo isso e analisando a situação eu pensei: "Se ele achasse 1 milhão de dólares, serviria pra quê??"
Sim, boa parte das pessoas que conheço nutre um grande desejo por dinheiro, e também por fama, poder, status.. Mas qual o real valor disso??

Claro que, inseridos em uma sociedade capitalista, precisamos de dinheiro para adquirir aquilo que precisamos para nosso sustento e conforto, isso é inegável, mas o que comento aqui é o amor que tantos tem pelas riquezas..
No caso do filme, vemos que se o náufrago achasse todo o dinheiro do mundo ali, de nada serviria pra ele, mas por outro lado, encontrou em alguns objetos velhos a solução pra alguns problemas que passava..
Fica evidente ali a valorização que ele dá ao alimento "que vem do suor de seu rosto" e também a tudo aquilo que o auxiliaria em relação à sobrevivência..

Certo, agora vejam esses versículos:
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." (I Timóteo 6 : 10) 
"Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal." (Mateus 6:26,27,33,34)
Lendo esses textos bíblicos, fica claro que nosso sustento vem de Deus e que esse amor às riquezas que tantos tem é pernicioso, maléfico, que deve ser combatido...

Por essas e outras eu ODEIO a teologia da prosperidade, que prega algo agradável aos ouvidos das pessoas, mas foca justamente nisso que a bíblia diz para não colocarmos nossa dependência... Ao invés de pregar a Graça, o arrependimento de pecados, o amor a Deus e ao próximo; a "lixologia da prosperidade" diz o que as pessoas querem ouvir, é uma teologia egocêntrica e feita sob medida pra todos que antes de tudo vêem a conquista de riquezas como objetivo de vida...
Por isso eu tenho NOJO quando vem um safado e diz algo do tipo "Deus é dono do ouro e da prata, e eu como filho dele mereço isso também" ou algum outro criando "bíblias de vitória financeira". Esses são os típicos lobos em pele de ovelhas.. (se bem que o disfarce já não engana como antes...)


Eu peço que quem lê, se coloque no lugar do Náufrago. Entenda que somos estrangeiros neste mundo, é algo transitório, sendo que nossa vida eterna e cheia de paz não é aqui, mas no porvir... Percebam que nessa passagem por esse mundo teremos aflições e o objetivo não deve ser acumular riquezas (já que quando morrermos isso fica), nem nos tornarmos poderosos (pois bíblia fala em sermos servos uns dos outros), mas sim nos mantermos firmes no caminho..


Se a sua principal motivação nessa vida não está relacionada a fazer a Vontade de Deus antes da sua, reveja seu conceito de cristianismo, já que qualquer adversidade poderá te tirar do Caminho...
Por fim, uma frase do livro do Pequeno Príncipe que reflete muito bem os ensinamentos bíblicos:
"O essencial é invisível aos olhos"
Texto via Barrabás Livre 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NOÉ e os comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até que ...




Pelo trailer começa bem "o homem está corrompido" a terra encharcada do sangue que clama! Gênesis 4:10

Vamos esperar que a impiedade não tenha deturpado no filme a mensagem que o Espirito Santo bate como um tambor na nossas mentes regeneradas!
Um filme bem feito que ressoe a verdade bíblica é bom, trazer a memória um dos mais queridos heróis da fé é muito bom, anunciar o evangelho é missão nossa!

Podemos até pegar uma carona na cultura más colocar esperanças em conversões em massa por conta de um filme é ingênuo. Lembram do filme a Paixão de Cristo de Mel Gibson?
Onde estão os milhões de chorosos que assistiram? 
 Sem a verdadeira pregação do evangelho e o Espirito Santo para regenerar corações mortos, será só um filme de uma família e muita água, assim como foi um homem e muito sangue no roteiro de Gibson.

Onde estava no filme a parte que explica que Jesus foi moído por Deus por nossa culpa e que recebeu a justa ira de Deus em nosso lugar?

Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Romanos 3:25-26
Gibson quase me faz acreditar que a culpa é do sinédrio e não minha. E te garanto, a maioria acreditou!
Porque isso aconteceu?
Simples, sem explicação um livro é só um livro e um filme é só um filme.
O certo está no exemplo do apóstolo.
Pedro, então, começou a explicar-lhes exatamente como tudo havia acontecido:Atos 11:4
O tambor bate e ecoá para a cultura más lembre-se graça comum não salva, abençoa. O mundo precisa da pregação e o Espirito cumprirá sua parte.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

domingo, 17 de novembro de 2013

COMO USAR O FACEBOOK PARA A GLÓRIA DE DEUS?


Cultura Redimida
As mídias sociais mobilizam uma enorme multidão de pessoas no mundo, o Facebook então, nem se fala. As estatísticas apontam para quase 1 bilhão de "facebookianos". Como se costuma a dizer aqui em Niterói, "é gente a dar com pau."

Eu particularmente uso o facebook há aproximadamente dois anos, todavia, confesso que nos últimos dias pensei em cancelar os meus dois perfis, isto porque, os textos publicados, além é claro dos comentários divulgados pelos usuários em quase nada glorificavam a Deus.

Pois é, lamentavelmente muitos dos adptos desta importante mídia tem usado esse espaço para divulgar fofocas, imoralidades, tolices, chocarrices e palavrões, isso sem falar na propagação de fotos, banners e desenhos que em nada edificam.

Prezado leitor, e você como tem usado o Facebook? Ora, tenho absoluta certeza de que esta grande rede social pode em muito contribuir para sua edificação.

Isto posto, à luz desta afirmação gostaria de oferecer algumas dicas de como usar o Facebook para a glória de Deus:

1- Use o Facebook para fazer amigos.
2- Use o Facebook para consolidar relacionamentos.
3- Use o Facebook para "pastorear", apascentar e discipular o povo de Deus.
4- Use o Facebook para criar pontes relacionais.
5- Use o facebook para edificar o povo de Deus com postagens abençoadoras.

6- Use o Facebook para animar e fortalecer o fraco na fé.
7- Use o Facebook para celebrar a vida, a família e a amizade.
8- Use o Facebook para evangelizar e testemunhar do amor de Cristo.
9- Use o Facebook para celebrar a Cristo.
10- Use o Facebook para a glória de Deus.

"Portanto quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus." I Co 10:31

Pense nisso!
Renato Vargens

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"Faça Bons Sapatos"

Um sapateiro convertido perguntou a Lutero o que deveria fazer para servir bem a Deus. Ele talvez esperasse o conselho de fechar o seu negócio e tornar-se pregador do Evangelho. Lutero respondeu: "Faça um bom sapato e venda-o por um preço justo". Ele serviria a Deus sendo um profissional competente e honesto
                      (Michael Horton – O Cristão e a Cultura) 

Cultura Redimida
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Algo que muitas vezes é mal entendido entre nós cristãos é a separação entre atividades religiosas e as demais, como se as primeiras fossem relacionadas a Deus e as demais fossem apenas para nós mesmos. Portanto, tende-se a valorizar as atividades consideradas “espirituais” e a negligenciar atividades seculares como estudo, trabalho e outras responsabilidades que não estão diretamente relacionadas à nossa fé. Porém a Bíblia não mostra essa separação, mas quando diz “buscai primeiro o Reino de Deus” (Mateus 6.33), se refere a não andarmos ansiosos com o dia de amanhã, mas nos contentarmos em servir a Deus e confiar no sustento que vem dele. O Reino de Deus não se resume a oração, leitura bíblica, evangelismo e costumes religiosos apenas, mas envolve tudo o que fazemos, falamos e pensamos. Tudo deve estar debaixo do senhorio de Cristo.

Para o sapateiro, servir a Deus só seria possível se ele dedicasse todo o seu tempo a pregar o evangelho. Não imaginava que poderia servir a Deus fazendo sapatos. Afinal, o que sapatos têm a ver com o Reino de Deus? Não seria mais proveitoso se dedicar ao estudo bíblico, ao ensino ou à pregação, atividades de maior valor? A visão do sapateiro parte de uma compreensão limitada da soberania de Deus, que estaria alheio a qualquer atividade ou produção humana em que seu nome não estivesse escrito claramente. A resposta de Lutero mostra uma visão diferente, em que tudo aquilo que é bom e justo é visto como expressão do caráter de Deus. Isso mostra que podemos servir a Deus em nosso dia-a-dia, mesmo nas coisas mais simples, e que podemos enxergar o agir de Deus em diversas situações. Ele é a fonte de toda beleza e virtude, “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes” (Tiago 1.17).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Meus Pés de Hobbit

Mesmo que você me conheça na vida real, provavelmente não sabe, más sou um HOBBIT!
Cultura Redimida

É provável que conheça Tolkien, tenha assistido um dos filmes ou lido um de seus livros (Senhor dos Anéis) onde este simpático personagem aparece, e se você se lembrar de como vivem os hobbits saberá que:
Os hobbits são baixinhos, são bem menos robustos que anões e consideram a possibilidade de participarem de uma aventura como uma atitude insana, pois preferem a calma de sua vida rotineira. São ágeis pois acostumaram-se a fugir dos "homens grandes"embora habilidosos, os hobbits não conseguem entender ou gostar de máquinas complicadas. Tem os pés grandes e peludos andam descalços, porque a sola de seus pés é muito espessa, não necessitando de calçados. Vivem em tocas grandes e confortáveis em uma terra ao oeste da Terra Média chamada Condado. Os hobbits vivem da agricultura, presenteiam os outros em seus aniversários com grandes festas com inúmeros convidados e são um povo simples. Não se importam com o que esteja acontecendo no resto do mundo, pois não possuem tanto interesse naquilo que se encontra além do seu reino.
Veja o trecho do filme (A sociedade do Anél) em que Bilbo apresenta à terra dos hobbits e os descreve. Qualquer semelhança não é mera coincidência. 


Nenhum hobbit gosta de ser tirado de seu conforto, más acontece e quando, acontece, é irreversível! 

No filme O Hobbit tem uma cena do jovem Bilbo Boseiro recebendo visitas é muito engraçado! Na vida de um hobbit receber visitas é um transtorno o que dirá sair do Condado. 
É, não é nada fácil!