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Cultura redimida |
Victor Hugo foi só um homem cristianizado, fruto de uma sociedade sob fortes valores cristãos. O escritor não viveu uma vida moralmente correta para os padrões da época, nem religiosa e muito menos piedosa, ao contrario, no fim de sua vida buscou outro conhecimento que não o cristianismo para responder suas perguntas.
Mesmo assim em grande parte de seus escritos é possível até tocar muitas das realidades bíblicas, provando que não é incomum uma pessoa "entender" ensinos fundamentais da fé cristã. No entanto a mesma pessoa continua a vida, sem as ter gravada em seu coração!
Victo Hugo descreve maravilhosamente as questões políticas e sociais de seu pais intercalando uma estória de redenção e amor com algumas pitadas deste novo conhecimento de que falei acima, más resolvi ignorar neste texto ,voltando a falar especificamente sobre isso no futuro, quando comentar sobre outra obra dele, onde fica mais evidente tais aspectos.
Esse "amor" surge de muitas formas e percorre os mais diferentes caminhos. Vemos o amor da piedade (padre e o ladrão Jean Valjean) o amor da misericórdia (Jean Valjean e Fantine) o amor entre um pai e uma filha (Cosette e pai adotivo Jean Valjean) o amor entre um homem e uma mulher (Cosette e Marius) o amor do homem (Javert) com a lei e finalmente más não menos importante o amor (Verdadeiro) de Deus que quer o homem (Jean) arrependido e consciente de sua situação, aquele que outrora levantou os punhos aos céus agora perdeu seu vigor e se deixa vencer.