Toda pessoa pensa sobre as grandes questões da vida em certo grau. Aqueles que captam o conceito de cosmovisão e refletem seriamente sobre os assuntos envolvidos sem dúvida desenvolvem sistemas de crença mais funcionais e coerentes do que aqueles que não o fazem.  
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

THOR (filme)

Cultura Redimida
O herói dos quadrinhos dá origem a uma história. Este filme é muito melhor do que eu esperava. Provavelmente porque o diretor, Kenneth Branagh, trouxe a ele uma qualidade sutilmente shakespeariana que era apropriada para essa história sobre o deus nórdico do trovão. Bem, na verdade, trata-se de uma desmitologização da mitologia nórdica. Ou seja, é uma daquelas histórias que explica a religião como uma má interpretação ignorante da ciência alienígena. Neste caso, Thor é um guerreiro do reino distante de Asgard, que é banido para a Terra, destituído do seu poder, por causa de sua aspiração arrogante e impetuosa ao trono de seu pai, Odin. Mas neste filme aprendemos que a mitologia nórdica estava errada. Thor e sua raça não são deuses, mas simplesmente alienígenas de outra parte da galáxia confundidos como deuses pelos Vikings primitivos. Este é um tema comum nos filmes de hoje e pretendo escrever mais em profundidade sobre ele para o site BioLogos.org em breve.

Enfim, foi um contraste interessante da cultura igualitária moderna com uma cultura mais patriarcal em Thor. Quando ele se apaixona por uma cientista do sexo feminino, interpretada por Natalie Portman, vemos ele tratá-la com o cavalheirismo do passado e, meu irmão, ela gosta! Esta não é nenhuma fantasia feminista, mas um retorno a um cavalheirismo que as feministas chamariam de chauvinismo. O fortão protegendo a fêmea e tratando-a com gentileza e linguagem nobre, por ser o vaso mais fraco. Foi um choque de culturas inteligente.