Toda pessoa pensa sobre as grandes questões da vida em certo grau. Aqueles que captam o conceito de cosmovisão e refletem seriamente sobre os assuntos envolvidos sem dúvida desenvolvem sistemas de crença mais funcionais e coerentes do que aqueles que não o fazem.  

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NOÉ e os comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até que ...




Pelo trailer começa bem "o homem está corrompido" a terra encharcada do sangue que clama! Gênesis 4:10

Vamos esperar que a impiedade não tenha deturpado no filme a mensagem que o Espirito Santo bate como um tambor na nossas mentes regeneradas!
Um filme bem feito que ressoe a verdade bíblica é bom, trazer a memória um dos mais queridos heróis da fé é muito bom, anunciar o evangelho é missão nossa!

Podemos até pegar uma carona na cultura más colocar esperanças em conversões em massa por conta de um filme é ingênuo. Lembram do filme a Paixão de Cristo de Mel Gibson?
Onde estão os milhões de chorosos que assistiram? 
 Sem a verdadeira pregação do evangelho e o Espirito Santo para regenerar corações mortos, será só um filme de uma família e muita água, assim como foi um homem e muito sangue no roteiro de Gibson.

Onde estava no filme a parte que explica que Jesus foi moído por Deus por nossa culpa e que recebeu a justa ira de Deus em nosso lugar?

Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Romanos 3:25-26
Gibson quase me faz acreditar que a culpa é do sinédrio e não minha. E te garanto, a maioria acreditou!
Porque isso aconteceu?
Simples, sem explicação um livro é só um livro e um filme é só um filme.
O certo está no exemplo do apóstolo.
Pedro, então, começou a explicar-lhes exatamente como tudo havia acontecido:Atos 11:4
O tambor bate e ecoá para a cultura más lembre-se graça comum não salva, abençoa. O mundo precisa da pregação e o Espirito cumprirá sua parte.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

domingo, 17 de novembro de 2013

COMO USAR O FACEBOOK PARA A GLÓRIA DE DEUS?


Cultura Redimida
As mídias sociais mobilizam uma enorme multidão de pessoas no mundo, o Facebook então, nem se fala. As estatísticas apontam para quase 1 bilhão de "facebookianos". Como se costuma a dizer aqui em Niterói, "é gente a dar com pau."

Eu particularmente uso o facebook há aproximadamente dois anos, todavia, confesso que nos últimos dias pensei em cancelar os meus dois perfis, isto porque, os textos publicados, além é claro dos comentários divulgados pelos usuários em quase nada glorificavam a Deus.

Pois é, lamentavelmente muitos dos adptos desta importante mídia tem usado esse espaço para divulgar fofocas, imoralidades, tolices, chocarrices e palavrões, isso sem falar na propagação de fotos, banners e desenhos que em nada edificam.

Prezado leitor, e você como tem usado o Facebook? Ora, tenho absoluta certeza de que esta grande rede social pode em muito contribuir para sua edificação.

Isto posto, à luz desta afirmação gostaria de oferecer algumas dicas de como usar o Facebook para a glória de Deus:

1- Use o Facebook para fazer amigos.
2- Use o Facebook para consolidar relacionamentos.
3- Use o Facebook para "pastorear", apascentar e discipular o povo de Deus.
4- Use o Facebook para criar pontes relacionais.
5- Use o facebook para edificar o povo de Deus com postagens abençoadoras.

6- Use o Facebook para animar e fortalecer o fraco na fé.
7- Use o Facebook para celebrar a vida, a família e a amizade.
8- Use o Facebook para evangelizar e testemunhar do amor de Cristo.
9- Use o Facebook para celebrar a Cristo.
10- Use o Facebook para a glória de Deus.

"Portanto quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus." I Co 10:31

Pense nisso!
Renato Vargens

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"Faça Bons Sapatos"

Um sapateiro convertido perguntou a Lutero o que deveria fazer para servir bem a Deus. Ele talvez esperasse o conselho de fechar o seu negócio e tornar-se pregador do Evangelho. Lutero respondeu: "Faça um bom sapato e venda-o por um preço justo". Ele serviria a Deus sendo um profissional competente e honesto
                      (Michael Horton – O Cristão e a Cultura) 

Cultura Redimida
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Algo que muitas vezes é mal entendido entre nós cristãos é a separação entre atividades religiosas e as demais, como se as primeiras fossem relacionadas a Deus e as demais fossem apenas para nós mesmos. Portanto, tende-se a valorizar as atividades consideradas “espirituais” e a negligenciar atividades seculares como estudo, trabalho e outras responsabilidades que não estão diretamente relacionadas à nossa fé. Porém a Bíblia não mostra essa separação, mas quando diz “buscai primeiro o Reino de Deus” (Mateus 6.33), se refere a não andarmos ansiosos com o dia de amanhã, mas nos contentarmos em servir a Deus e confiar no sustento que vem dele. O Reino de Deus não se resume a oração, leitura bíblica, evangelismo e costumes religiosos apenas, mas envolve tudo o que fazemos, falamos e pensamos. Tudo deve estar debaixo do senhorio de Cristo.

Para o sapateiro, servir a Deus só seria possível se ele dedicasse todo o seu tempo a pregar o evangelho. Não imaginava que poderia servir a Deus fazendo sapatos. Afinal, o que sapatos têm a ver com o Reino de Deus? Não seria mais proveitoso se dedicar ao estudo bíblico, ao ensino ou à pregação, atividades de maior valor? A visão do sapateiro parte de uma compreensão limitada da soberania de Deus, que estaria alheio a qualquer atividade ou produção humana em que seu nome não estivesse escrito claramente. A resposta de Lutero mostra uma visão diferente, em que tudo aquilo que é bom e justo é visto como expressão do caráter de Deus. Isso mostra que podemos servir a Deus em nosso dia-a-dia, mesmo nas coisas mais simples, e que podemos enxergar o agir de Deus em diversas situações. Ele é a fonte de toda beleza e virtude, “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes” (Tiago 1.17).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Meus Pés de Hobbit

Mesmo que você me conheça na vida real, provavelmente não sabe, más sou um HOBBIT!
Cultura Redimida

É provável que conheça Tolkien, tenha assistido um dos filmes ou lido um de seus livros (Senhor dos Anéis) onde este simpático personagem aparece, e se você se lembrar de como vivem os hobbits saberá que:
Os hobbits são baixinhos, são bem menos robustos que anões e consideram a possibilidade de participarem de uma aventura como uma atitude insana, pois preferem a calma de sua vida rotineira. São ágeis pois acostumaram-se a fugir dos "homens grandes"embora habilidosos, os hobbits não conseguem entender ou gostar de máquinas complicadas. Tem os pés grandes e peludos andam descalços, porque a sola de seus pés é muito espessa, não necessitando de calçados. Vivem em tocas grandes e confortáveis em uma terra ao oeste da Terra Média chamada Condado. Os hobbits vivem da agricultura, presenteiam os outros em seus aniversários com grandes festas com inúmeros convidados e são um povo simples. Não se importam com o que esteja acontecendo no resto do mundo, pois não possuem tanto interesse naquilo que se encontra além do seu reino.
Veja o trecho do filme (A sociedade do Anél) em que Bilbo apresenta à terra dos hobbits e os descreve. Qualquer semelhança não é mera coincidência. 


Nenhum hobbit gosta de ser tirado de seu conforto, más acontece e quando, acontece, é irreversível! 

No filme O Hobbit tem uma cena do jovem Bilbo Boseiro recebendo visitas é muito engraçado! Na vida de um hobbit receber visitas é um transtorno o que dirá sair do Condado. 
É, não é nada fácil!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

COSMOVISÃO – O que é?

Cultura Redimida
Todo ser humano possui uma cosmovisão. Talvez você já tenha lido esta palavra em algum lugar ou mesmo ouvido algo sobre o assunto, mas não tem a menor idéia do significado deste termo. Mas saiba que mesmo assim, mesmo sem saber o que é isso, você possui uma cosmovisão.
Aquilo que cada pessoa é, o que defende, o que vive, é resultado da cosmovisão que permeia sua vida. Em nosso caso específico, vivemos de acordo com a Cosmovisão Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta). Como a humanidade é diversificada ao extremo, nos mais distintos aspectos, existe uma gama muito variada de cosmovisões.

Para todo e qualquer cristão ser mais eficiente no cumprir da Grande Comissão (Mt 28.19-20), é importante conhecer as premissas que caracterizam e diferenciam as variadas cosmovisões existentes. Para aquele que enxerga na apologética uma ferramenta útil para a propagação do Evangelho, o discernimento das cosmovisões é essencial.
Empresto as palavras de um grande teólogo e apologista quanto à definição do termo cosmovisão:

“Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’, ou ‘um paradigma’. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino.” [1]

Na medida que nos aprofundarmos neste tema, vamos compreender duas coisas básicas:

1) Cosmovisões distintas existem, mas não é possível concordar coerentemente com as premissas centrais de duas ou mais cosmovisões;

2) Cosmovisão é como óculos, para que a realidade faça sentido é preciso visualiza-la de acordo com uma cosmovisão coerente e verdadeira, ou seja, com as “lentes corretas”.

Existem sete cosmovisões básicas; são sete matrizes das quais as demais formas de enxergar o todo derivam: Teísmo, Deísmo, Ateísmo, Panteísmo, Panenteísmo, Teísmo Finito e Politeísmo. Com exceção da relação muito próxima entre o Panteísmo e Politeísmo, não há compatibilidade entre as demais cosmovisões. Veja um pouco de cada uma na tabela abaixo:

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

THOR (filme)

Cultura Redimida
O herói dos quadrinhos dá origem a uma história. Este filme é muito melhor do que eu esperava. Provavelmente porque o diretor, Kenneth Branagh, trouxe a ele uma qualidade sutilmente shakespeariana que era apropriada para essa história sobre o deus nórdico do trovão. Bem, na verdade, trata-se de uma desmitologização da mitologia nórdica. Ou seja, é uma daquelas histórias que explica a religião como uma má interpretação ignorante da ciência alienígena. Neste caso, Thor é um guerreiro do reino distante de Asgard, que é banido para a Terra, destituído do seu poder, por causa de sua aspiração arrogante e impetuosa ao trono de seu pai, Odin. Mas neste filme aprendemos que a mitologia nórdica estava errada. Thor e sua raça não são deuses, mas simplesmente alienígenas de outra parte da galáxia confundidos como deuses pelos Vikings primitivos. Este é um tema comum nos filmes de hoje e pretendo escrever mais em profundidade sobre ele para o site BioLogos.org em breve.

Enfim, foi um contraste interessante da cultura igualitária moderna com uma cultura mais patriarcal em Thor. Quando ele se apaixona por uma cientista do sexo feminino, interpretada por Natalie Portman, vemos ele tratá-la com o cavalheirismo do passado e, meu irmão, ela gosta! Esta não é nenhuma fantasia feminista, mas um retorno a um cavalheirismo que as feministas chamariam de chauvinismo. O fortão protegendo a fêmea e tratando-a com gentileza e linguagem nobre, por ser o vaso mais fraco. Foi um choque de culturas inteligente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Os Miseráveis ... "fogo para aquecer vinho para reanimar e pão para fortalecer!"



Cultura redimida
Os Miseráveis é uma estória espetacular uma prova de que o mais improvável autor pode, sim, manifestar aspectos importantes da cosmovisão cristã!

 Victor Hugo foi só um homem cristianizado, fruto de uma sociedade sob fortes valores cristãos. O escritor não viveu uma vida moralmente correta para os padrões da época, nem religiosa e muito menos piedosa, ao contrario, no fim de sua vida buscou outro conhecimento que não o cristianismo para responder suas perguntas.
Mesmo assim em grande parte de seus escritos é possível até tocar muitas das realidades bíblicas, provando que não é incomum uma pessoa "entender" ensinos fundamentais da fé cristã.  No entanto a mesma pessoa continua a vida, sem as ter gravada em seu coração!

Victo Hugo descreve maravilhosamente as questões políticas e sociais de seu pais intercalando uma estória de redenção e amor com algumas pitadas deste novo conhecimento de que falei acima, más resolvi ignorar neste texto ,voltando a falar especificamente sobre isso no futuro, quando comentar sobre outra obra dele, onde fica mais evidente tais aspectos.

  Esse "amor" surge de muitas formas e percorre os mais diferentes caminhos. Vemos o amor da piedade (padre e o ladrão Jean Valjean) o amor da misericórdia (Jean Valjean e Fantine) o amor entre um pai e uma filha (Cosette e pai adotivo Jean Valjean) o amor entre um homem e uma mulher (Cosette e Marius) o amor do homem (Javert) com a lei e finalmente más não menos importante o amor (Verdadeiro) de Deus que quer o homem (Jean) arrependido e consciente de sua situação, aquele que outrora levantou os punhos aos céus agora perdeu seu vigor e se deixa vencer.